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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cyro de Mattos










O poeta baiano (de Itabuna) Cyro de Mattos participou da Feira Internacional do Livro em Frankfurt, Alemanha, no dia 9 de outubro, quando então, a partir das 3 horas, autografou exemplares de sua antologia poética Zwanzig Gedichte von Rio und andere Gedichte (Vinte Poemas do Rio e Outros Poemas), no stand 151 B de sua editora – Projekte-Verlag (http://www.projekte-verlag.de/). Durante a Feira do Livro, a editora montou uma exposição com exemplares e um banner da capa do livro.

Compareceram ao lançamento do livro de Cyro de Mattos, entre outros, o Consul Cezar Amaral, a agente Literária Nicole Witt, a empresária Antonia Dimitruk, o doutor Claudius Arnbruster, professor da Universidade de Colônia, o doutor Darc Antonio da Luz Costa, presidente da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, Carlos Frederico Graf, presidente do Centro Cultural Brasileiro, o editor da Projekte-Verlag, Wilko Mueller, escritores Flávio Moreira da Costa, Levi Bucalem Ferrari, comunicadores, estudantes e curiosos.

A tradução dessa antologia poética de Cyro de Mattos é de Curt Meyer-Clason, que é considerado o tradutor mais conceituado de autores hispano-americanos e de língua portuguesa para o alemão. Ele já traduziu, entre outros, Cervantes, Ortega y Gasset, Eça de Queiroz, Fernando Namora, Julio Cortázar, Gabriel Garcia Marques, Nabokov, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Jorge Amado e Adonias Filho.

Destinada a profissionais, a maior Feira do Livro do Mundo reuniu mais de 7300 expositores de cerca de 100 países, em ambiente agitado e festivo, com muita informação sobre as tendências do mercado, novos conteúdos, autores de impacto, debates, negócios, leituras. Em 2010, no mesmo ano em que comemora o bicentenário da declaração de independência, a Argentina foi o país-tema da Feira de Frankfurt. Este ano aconteceu de 4 a 10 de outubro.

A Bahia situada no sul do Estado, onde o autor nasceu e reside, serviu de motivação aos poemas reunidos nesta antologia de Cyro de Mattos publicada na Alemanha. Na primeira parte intitulada “Zwanzing Gedichte von Rio” (Vinte Poemas do Rio), o poeta revisita e transfigura o rio Cachoeira, que divide a sua cidade natal em duas partes, quando à época havia nele areeiros, pescadores, lavadeiras e aguadeiros. Faz falar sua infância com essa gente ribeirinha, empregando para isso uma dicção líquida em uma espécie de recuperação do tempo perdido, não à maneira de Proust, mas, como ressaltou o crítico e poeta Fernando Py, “conciso na expressão e claro nas imagens que respondem pela eficácia poética do conjunto.” Os outros poemas dessa antologia foram retirados dos livros Cancioneiro do Cacau, Canto a Nossa Senhora das Matas, Ecológico, O Menino Camelô e O Circo do cacareco.

Contista, poeta, cronista, ensaísta e autor de livros infanto-juvenis, Cyro de Mattos já publicou 40 livros, conquistou muitos prêmios literários e, entre eles, o Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras, Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes, Prêmio Ribeiro Couto da União Brasileira de Escritores (Rio) e o Internacional Maestrale Marengo d’Oro, em Gênova, Itália, segundo lugar, duas vezes.
Cyro é um grande amigo pelo qual tenho uma admiração profunda e sou sua fã de carteirinha. Fico feliz em dar essa notícia em primeira mão, que me foi enviada pelo amigo Anderson de Melo Silva - Representante Territorial de Cultura - Litoral Sul da Bahia

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Para que serve e como se produz o canto das cigarras?





















Dizem que as cigarras cantam até morrer, mas isso não é verdade. A cantoria é, na realidade, exclusividade dos machos, com o objetivo descarado de atrair as fêmeas para o acasalamento. Tanto que o próprio ato da cantoria já faz com que o órgão sexual do bicho se projete para fora do corpo, prontinho para receber a parceira.
Antes desse clímax romântico, a cigarra passa a maior parte do ano quietinha no solo, alimentando-se da seiva das raízes das plantas. Só quando o clima esquenta e começam a cair as primeiras chuvas de verão, é que ela sai de seu esconderijo debaixo da terra, em busca de uma namorada.
Além de chamar as fêmeas para o ato de reprodução, o canto também serve para a identificação das espécies de cigarra. Há milhares delas e cada uma emite um som diferente, afirma a especialista Nilza M. Martinelli, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade do Estado de São Paulo, em Jaboticabal.

A cigarra macho possui, na parte inferior do abdome, o chamado órgão cimbálico. Ele é feito de músculos que, quando se contraem, fazem vibrar uma bolsa de ar. Assim é produzido o canto característico do inseto. As fêmeas também têm órgãos cimbálicos, mas são atrofiados, incapazes de emitir som.

Célia da Paz

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Prêmio Nobel de Medicina vai para o criador do método de fertilização "in vitro"






G1 O professor emérito da Universidade de Cambrigde, Robert Edwards, criador do método para fertilização in vitro, concebido em 1978, recebeu o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2010. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4) pela Fundação Nobel, no Karolinska Institutet, em Estocolmo.
O trabalho do fisiologista britânico permitiu, até hoje, o nascimento de 4 milhões de pessoas e uma solução para a impossibilidade de ter filhos, problema que afeta entre 1% e 2% dos casais em países desenvolvidos na Europa e no continente americano.
Será concedido a Robert Edwards, de 85 anos, um prêmio de 10 milhões de coroas suecas, equivalentes a quase US$ 1,5 milhão.

Comentários Lúcio, professor de Química: É indicscutível o benefício que tal técnica trouxe para a humanidade. Que digam os muitos pais e mães beneficiados. Apesar de todas as discussões éticas, morais e sociais sobre o assunto, a técnica mostrou-se inteligente por seus resultados, abriu caminhos para a ciência com novas pesquisas e técnicas.